tag:blogger.com,1999:blog-47035571089560823292024-03-05T08:06:50.437-08:00Graziele SilvaGraziele Silvahttp://www.blogger.com/profile/16738378204633527178noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-4703557108956082329.post-36111235461598957242010-05-24T16:27:00.000-07:002010-05-24T17:06:37.336-07:00Algumas considerações feitas a partir da leitura do texto " A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX" de Maria Helena Silveira Bonilla<br /><br /><br /><span style="color:#993399;">Segundo Bonilla, o ritmo dessas transformações que vivenciamos é mais ampla e complexa do que qualquer das precedentes. E estão ligadas às mudanças culturais, sociais que ocorrem em uma determinada ordem, pois quando as mesmas acontecem temos um nova forma de pensar, agir;,"só ocorrem mudanças na sociedade, ou qualquer área da vida, quando muda a idéia geral de ordem"(Bonilla, pg.72).Essas alterações nas sociedades são observadas comparando a cosmovisão: medieval que era de uma ordem atemporal, cada objeto tinha seu lugar no espaço, enquanto na cosmovisão da modernidade, hegemônica, ainda hoje, o pensamento se reduz as tecnologias da escrita e da linguagem, já a cosmovisão contemporânea tem mostrado que nenhum sistema pode ser visto isolado por completo e autodeterminado, está no campo das possibilidades.</span><br /><span style="color:#993399;">Enquanto a noção de ordem dentro da escola e da modernidade fora da mesma tendem a serem da cosmovisão contemporânea e não ocorrendo comunicação entre esses dois mundos, vivenciamos uma crise na educação devido altos índices de reprovação e evasão escolar. Essa crise é observada na prática pedagógica da escola atual, fundamentada na linearidade e individualidade, sendo o professor que passa o conhecimento "verdadeiro", e o aluno apenas um objeto da educação.</span><br /><span style="color:#993399;">A escola e a universidade oferece uma forma de pensamento que impõem aos alunos, desde a infância, a de um pensamento disjuntivo e redutor. Por isso, atualmente na educação é preciso que aconteça uma transformação na sala de aula, principalmente em relação às novas tecnologias. </span><br /><span style="color:#993399;">É necessário transformar o espaço escolar e a práxis pedagógica não pode assumir programas estabelecidos, mas possibilitar modificações em função das informações, dos acontecimentos, dos imprevistos que a sociedade vivencia. </span>Graziele Silvahttp://www.blogger.com/profile/16738378204633527178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4703557108956082329.post-48935886339646915522010-05-24T16:04:00.000-07:002010-05-24T16:26:00.061-07:00CIBERCULTURA - PIERRE LEVY<span style="color:#993399;">Cibercultura é uma expressão criada por Pierre Levy para sintetizar o mundo digital centralizando múltiplos usos. Um exemplo é que a palavra ou texto deixa de ser apenas um agrupamento de letras e passa a adotar um conjunto de fontes de informações como desenhos, vídeos, gráficos, músicas, vídeos reforçando a idéia ou o conjunto delas iniciada.</span><br /><span style="color:#993399;">Seguindo os princípios de sua teoria de que a rede de computadores é includente, o infofilósofo francês PIERRE LEVY procura fornecer aos desconectados subsídios valiosos para avaliarem o universo "on line".<br />O conceito mais importante desenvolvido em sua obra é o de que a rede de computadores é um universal sem totalidade, ou seja, que ela permite às pessoas conectadas construir e partilhar a inteligência coletiva sem submeter-se a qualquer tipo de restrição político-ideológica. Partindo deste princípio, Levy encara a Internet como um agente humanizador (porque democratiza a informação) e humanitário (porque permite a valorização das competências individuais e a defesa dos interesses das minorias).<br />As implicações sócio-políticas da rede de computadores não passaram desapercebidas ao autor francês, que nos dá uma clara dimensão do potencial educacional da Internet. Conectado, o cidadão tem condições de interferir diretamente no controle das decisões públicas sem mediadores, algo que pode ajudar a descentralizar, democratizar e otimizar os serviços públicos.<br />Apesar de defender as vantagens da vida "on line", Pierre Levy não comete o erro de afirmar que a conecção substitui ou substituirá a interação social, o contato entre as pessoas. Ao contrário, segundo o autor a Internet possibilita contatos mais freqüentes e produtivos na medida em que aproxima os atores sociais antes mesmo dos acontecimentos coletivos. Nesse sentido, a rede de computadores (assim como o correio e o telefone) não é um agente de desumanização ou de isolamento do ser humano.</span>Graziele Silvahttp://www.blogger.com/profile/16738378204633527178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4703557108956082329.post-34832772223891277952010-05-10T14:09:00.000-07:002010-05-24T16:00:47.890-07:00INLUSÃO DIGITAL<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB9sowdlBxkfDab8qbd50o2X2abxyUgQAzTqbqcAuM8kyUek5Ly7mj9OF7t4drhdiiOsBBkPTVbfsElopugH_jBCrwjj-ewGndVuauCPdrkQks1fF1uBIKP_F3YkvN-gP_1bu5Bf84Atg2/s1600/INCLUS%25C3%2583O+DIGITAL.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474973109107730674" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB9sowdlBxkfDab8qbd50o2X2abxyUgQAzTqbqcAuM8kyUek5Ly7mj9OF7t4drhdiiOsBBkPTVbfsElopugH_jBCrwjj-ewGndVuauCPdrkQks1fF1uBIKP_F3YkvN-gP_1bu5Bf84Atg2/s400/INCLUS%25C3%2583O+DIGITAL.jpg" border="0" /></a><br /><span style="color:#993399;">Virou moda falar em inclusão digital, principalmente no Brasil com tantas dificuldades-impostos, burocracia, educação – para facilitar o acesso aos computadores. Antes de tudo é necessário melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas.<br />Incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida.<br />Muita gente acha que incluir digitalmente é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná–las a usar Windows e pacotes de escritório. A analogia errônea tende a ajudar a propagar cenários surreais da chamada inclusão digital, como é o caso de comunidades ou escolas que recebem computadores novinhos em folha, mas que nunca são utilizados porque não há telefone para conectar à internet ou porque faltam professores qualificados para repassar o conhecimento necessário. É preciso ensinar as pessoas como utilizá–los em benefício próprio e coletivo.</span><br /><span style="color:#993399;"></span><br /><br /><span style="color:#993399;"> </span>Graziele Silvahttp://www.blogger.com/profile/16738378204633527178noreply@blogger.com0